terça-feira, 29 de março de 2011

Somos Alma

Nunca nasci e nunca morrerei.
Apenas vim visitar o Planeta Terra.
Estou aqui desde 1988 e não sei quando vou partir.
Este corpo, peguei emprestado durante a minha jornada;
sem ele, sem essa máquina orgânica, seria impossível viver aqui.
Ele tem limite de validade e quando não estiver funcionando bem, ele vai morrer.
Mas eu não, porque eu não sou um corpo. Eu sou alma...
E não tenho só essa vida!
Cinny.




PS: SE COPIAR, AVISA.

domingo, 27 de março de 2011

26/03/2011 - 15:14

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro

Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem...

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sagitário






Original, intuitiva e inspiradora.
Em Sagitário, podemos encontrar a dualidade entre o mundo real e o imaginário.
É um grande incentivador e adora motivar pessoas.
Consegue ir além da mediocridade e quase sempre ultrapassa as expectativas.

É o tipo de pessoa muito interessada nos mistérios profundos da vida, alguém que não se satisfaz com explicações simples, e que é capaz de mostrar o quanto o nosso dia-a-dia pode ser imensamente mágico. Mesmo a vida mais ordinária, para ela, oculta um sentido profundo.

Ampliar horizontes, seguir para o futuro e estar sempre aberto a novas experiências são as características dos sagitarianos.

É acima de tudo, uma pessoa livre.

Observador e curioso, adora viagens e tudo o que amplia os seus conhecimentos. É o signo da expansão.
O sagitariano é uma pessoa alegre, diplomática e flexível.

Tem fascinação por aventuras e viagens.
Gosta de ser apreciado pelo seu bom papo, é simpático e versátil. Por ser franco demais pode, muitas vezes, magoar as pessoas, ou magoarem-se facilmente.
São também um pouco dispersivos (...)

Dotada de muita criatividade. Seus pensamentos disparam em todas as direções e impregnam com sua visão ampla e sua grande capacidade de compreensão.

No plano intelectual sagitário é a flecha de aspiração que a alma solta na direção do infinito: seu alvo é Deus!

Tarefa: Sagitariano, a ti Eu peço que faças os homens rirem, pois entre as distorções da minha ideia eles se tornam amargos. Através do riso, darás ao homem a esperança e através da esperança voltarás os seus olhos novamente a Mim. Chegarás a ter muitas vidas, ainda que só por um momento, e em cada vida que atingires conhecerás a inquietação. A ti sagitário, darei da infinita abundância, para que te possas expandir o bastante até atingir cada recanto onde haja escuridão, e levar até ele a luz.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Sou um cisco, um sopro, um instante neste mundo sem porteira...
Sou minutos perdidos em sacos com grãos. Em nuvens. Em árvores descabeladas pelo vento...
Sou muitas palavras de uma vez. Sou silêncios que demoraram a chegar, mas graças a Deus apareceram.
Sou coisas caídas, quebradas, travadas, mijadas, esquecidas, perdidas e sonhadas.
Não sou coisas vendidas ou compradas.
Sou cadernos de obssessivos desenhos.
Sou a dor das coisas acostumadas, sou a perturbação causada pelas linhas do chão.
Sou o ritmo dos meus passos, sou os sons q consigo fazer dentro da minha cabeça e q só eu ouço e só eu sei como são.
Sou, até que enfim, personagem d algum desenho animado.
Sou noites em claro.
Sou as caras que faço.
Sou o saber das ilusões mundanas como tais, e às vezes sou o vazio, a ausência e - até que enfim! - o silêncio.
Sou observação e pensamentos frenéticos e obssessivos, que quando escapolem aos pedaços acabam assustando algumas pessoas.
Que bom que assusto algumas pessoas!
Sou quase uma bailarina-astronauta-cientista.
Sou de uma lógica lógica de verdade!
Sou amiga do Charles Chaplin.
E do Fred Mercury.
Sou uma fã de arte moderna e de rabiscos. Não sou fã de pseudo-arte.
Sou inventora de coisas impressionantes, como o teletransporte e a máquina do tempo.
Sou a verdadeira compositora das minhas músicas favoritas.
Sou gorda e de repente magra. Sou elegante, e sou desleixada. Ainda sinto terra, areia e massinha embaixo das unhas.
Sou saudades momentâneas e doídas, seguidas de pequenos equilíbrios e paz.
Sou poeira estelar.
Sou coração. Sou sentimento.
Sou só.

CREDITOS: Ana

segunda-feira, 31 de agosto de 2009



Rio de Janeiro no inverno
A brisa é fria mas o frio é eterno
Eu sigo a orla ao longo da Barra
A tarde avança mas ainda é clara
Não me é estranha essa sensação de caminhar a esmo
Seguir sem direção, só, comigo mesmo
Sem me importar em ir ou voltar
Sem ter que chegar a algum lugar
Andar, andar, até cansar

Não interessa o que aconteça
Eu não tenho pressa
Embora não pareça a vida não cessa
Eu sei, depois dessa ela prossegue ou só recomeça

Eu sinto o Sol
Eu sinto o seu calor ameno
Eu sigo só
Só, eu sigo, comigo mesmo

Eu sei que você pensa em mim e lembra de mim
Mas eu não sou assim como você vê
Como você pensa que eu possa ser

Você vê o meu corpo e pensa que sou eu
Ele não é eu ele não é meu
É só uma dádiva dada emprestada
Deus foi quem me deu por breve temporada
É só uma roupagem, densa embalagem
Que não me pertence
Aliás, nada me pertence nesse mundo
Tudo é transitório, tudo é ilusório
Ainda que se pense que o que se vê é pura realidade
Na verdade, o que se está a ver
Não é mais que um lapso
Distorcido da eternidade

O Sol se esvai
A noite cai tão sutilmente
Conforme o Sol se vai
Eu sinto a terra girar quase que imperceptivelmente
Assim a gente vai
Seguindo rumos tão diferentes
Caminhos desiguais
Mais e mais distantes, continuamente
Mais e mais distantes, definitivamente

A cidade é um corpo disforme
Que se espalha enorme sobre a crosta terrena
Uma intrigante cena ela desperta e dorme
E deixa alguns espasmos
Ou então se consome em todo o seu marasmo
Um mundo formigante, milhões de habitantes
Todos tão imersos em seus universos
Presos aos grilhões do não saber
Das limitações de todo ser vivente dessa dimensão
Almas presas aos corpos
Sob espesso véu de ilusão
Até que estes estejam mortos
Deixarão então essa condição
E verão que corpo é só casual
Composição genética, constituição carnal
Eu poderia nascer indiano, sino africano, viver muitos anos
Pra depois morrer e voltar a nascer
Como alemão ou americano
Porque então tanta animosidade
Se alma não tem nacionalidade
Alma não tem cor, alma não tem sexo
Esse papo de alma gêmea não tem nexo

Eu vejo o céu,
Atrás do véu de ilusão
Um doce lar,
Além do mar da imensidão.

Artista Desconhecido

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cinny

Eu não sei na verdade quem eu sou.
Já tentei cαlculαr o meu vαlor,
sempre encontro sorrisos
e o meu paraíso é onde estou.
Por que eu sou desse jeito?
Não tento agradar. Não temo tentar, errar e me arrepender.
A vida é uma bolha: Enche o saco, estoura.
Sou aquela que destoa, que faz versos à toa.
Que gosta da noite.
Escrevo por prazer, ainda.
Que com um travo amargo não temo desagradar.
Tanto faz, me criticar ou elogiar.
Minha paciência nunca anda por um fio…
Entrega é loucura, a gente cai num imenso vazio.
Sou metade amor, doçura; metade revolta, amargura.
Sou sentimentos confusos: Canto, silêncio, clausura.
Sorrisos e lágrimas, tempestade e calma.
Sou eu morando com minha rebelde alma.
Quem sou eu? - mulher, um anjo ou um vendaval?
Eu sou única!
Eu sou eu e ponto final.